Contos BDSM - Ousadia


Assim que chamada, entrou em seu escritório, de amplo espaço, entre curiosa por saber o local onde sabia, ele passar tanto tempo. Permanecer sentado à mesa a fez entender que deveria seguir até ele, e o fez sentindo seu corpo sendo observado atentamente. Parando bem próxima fechou os olhos antes presos ao olhar tão profundo, inebriando-a com seu cheiro másculo.








De vestido de corte simples, mas que lhe moldava as curvas do corpo, sentou-se à mesa assim que ele afastou a cadeira da beira da mesa. Nervosa mantinha os joelhos unidos, sentindo o corpo trêmulo indecisa do que fazer em seguida.
Ele então numa carícia lenta tocou-lhe os pés ainda calçados, subindo pelas pernas num toque terno, relaxante ao mesmo tempo abrasador, sem deixar de prender o olhar, sem perder as alterações que o corpo feminino apresentava. A respiração mais acelerada, os olhos embevecidos, nada passava desapercebido ao olhar atento.
Continuando a subir, tocou-lhe os joelhos puxando-o então firmemente à frente, antes de separar as pernas exibindo-a ao olhar faminto. O gesto repentino a desequilibrou fazendo com que seus braços se abrissem, e reclinasse o corpo para trás. A expôs mais do que pretendia, e com isso, viu a lingerie alva, contrastando com a pele bronzeada, a renda revelando a pele lisa, completamente depilada para o deleite e desfrute que somente um Dominador, tem direito.


Puxando a cadeira à frente, abraçando-a pelos quadris, cravou em sua carne os dedos enquanto roçava o peito entre as pernas roliças, sentindo o calor e cheiro de fêmea, completamente entregue. Tendo o rosto afundado em seu peito, a boca mordicando os bicos há tempo intumescidos, mandava fagulhas de prazer que subiam do ventre e percorria-lhe todo corpo fazendo-a gemer alucinada, quando o interfone tocou repentinamente anunciando o comprador em potencial que chegara sem marcar hora.
Blasfemou e antes que pudesse dizer que aguardasse por instantes, viu o movimento da maçaneta, fazendo com que instintivamente, sem outra alternativa, a empurrasse rapidamente sob a mesa.
Ela jamais imaginou se encontrar numa situação tão constrangedora e para tentar controlar a respiração que não os delatasse mordeu sua própria mão.


Após erguer-se para os cumprimentos, sentou-se novamente e se aproximou para imprimir os termos do contrato que deveria ser lido, aproximando perigosamente da mesa, os joelhos meio separados, próximos do olhar guloso. Sentada sobre os pés, desatenta à conversa que causava tédio, rezava para que o comprador se fosse rapidamente. Sentia uma certa impaciência nos gestos sempre calmos e isso mostrou a ela que ele também desejava o mesmo.
Apoiando o peso numa mão, distraidamente fazia desenhos na coxa musculosa com a unha, quando sentiu sua mão sendo pisada. Uma ordem para que parasse.
Sequer havia notado o que lhe fazia, e naquela hora, ao se dar conta, tornou-se ousada, dando vazão a uma vontade lhe crescia cada vez mais. A secretária, discretamente bateu à porta e entrou para poder servir o café, fazendo barulho necessário que parecia ter escutado as preces silenciosas dela.

Bem devagar, antes naturalmente afastando a mão do alcance do pé, abriu o botão da calça, baixando lentamente o zíper, coisa que não poderia fazer, caso não houvesse os ruídos que a secretária fazia para servir o café. Sabia que ele não poderia naquele momento, impedi-la e aproveitando-se disso, aconchegou-se mais abrindo suas pernas.
Dizendo estar tarde, ouviu-o dispensando a ela bem como para que dissesse aos outros funcionários que não precisaria mais deles por este dia. Outro frêmito de prazer a percorre sabendo o que isso implicava... Depois que o comprador se fosse, estariam completamente a sós. Não aguardaria que chegassem a um lugar mais reservado. Sabia o que estava provocando, sabia o que viria, mas nem isso a impediu de seguir adiante.
Mais ousada do que nunca, separou as pernas fortes pelos joelhos, mesmo sentindo que ele ainda resistia. Passava lentamente as mãos pelas coxas como que sentindo toda a extensão, exultante ao vê-lo, e sentir a contração muscular. Movimentava-se lentamente de forma a não fazer ruído e cada vez mais, aproximava a mão do sexo que já rijo dava mostras de querer romper a barreira da calça. Quando a sentiu tocar, retesou todo corpo derrubando a caneta. Lentamente fingindo procura-la, enfiou rapidamente a mão dentro do decote apertando-lhe o seio enquanto que os dedos procuravam o mamilo intumescido. Distraidamente olhava a tela do computador enquanto que rolava os dedos no mamilo dolorido até apertar de repente, com força como que para puni-la. Numa tentativa para não gritar cravou os dentes na coxa forte enterrando então o rosto junto ao calor do sexo completamente teso.

Uma pergunta vinda de longe faz a ele endireitar o corpo, e ela aproveitando a trégua, endireita o corpo ficando de quatro puxando-o para fora da calça.
Segurando com os dedos o saco, aproxima a boca lambendo delicadamente, fazendo que os olhos dele se fechassem automaticamente, antes de lembrar que tinha um comprador à frente. Depois de lhe lamber todo o saco, a sente enfiando lentamente o cacete na boca, acariciando-o e sugando ao mesmo tempo. Um gemido lhe escapa, logo disfarçando tossindo, fingindo engasgado. Sentia o saco todo molhado, numa mistura de saliva e do suco que lhe escapa, até que um leve sopro, arrepia-o, levando-o a ranger os dentes tamanha fúria lhe assola pela ousadia. Com um sorriso matreiro, ela mordisca-lhe a glande, brincando com a ponta da língua fazendo-lhe cócegas. Suava frio, e com as mãos crispadas na borda da mesa torcia para que o comprador se retirasse, pouco importando se fosse assinar ou não.

O que mais desejava agora, era pegá-la pelos cabelos e adestrar para que não mais ousasse tortura-lo assim. Pensava no que faria quando sentiu a boca tomar por inteiro, enfiando até o fundo fazendo todo seu corpo retesar. Muito mais intenso, por não poder demonstrar o prazer que o assolava, não podia sequer respirar livremente. A cabeça se movimentava mais rápido, levando ao desespero por temer ter um orgasmo na frente de um estranho, ainda pior, de seu círculo de negócios.
Uma eternidade, era o que sentia, o gozo se aproximando, o comprador finalmente assinando e dizendo atrasado saiu apressando nem se importando por ter ele permanecido sentado. Sentia-se aliviado, quando o viu parar em frente da porta, olhando-o matreiro, dizendo que ``ela´´ usava scarpins lindos, piscando e saindo a seguir. Percebeu então que quando ela se ajeitou para chupa-lo, distraiu-se deixando que seus pés, enquanto de quatro, escapassem pelo vão debaixo da mesa. Antes que pudesse repreendê-la, o êxtase tão segurado foi se intensificando, fazendo com que agarrasse a cabeça dela e acelerando ainda mais os movimentos, fodeu-lhe a boca urrando enquanto os espasmos tomavam seu corpo deliciando ao vê-la engolir sem perder uma gota sequer da preciosa porra quente que jorrava.

Passado o susto, ambos desataram num riso incontido, gargalhando até que aos poucos ela foi se dando conta que o riso sumia, o olhar alegre ia sendo substituído por um olhar duro. Intimamente sabia que era chegado o momento de pagar caro pela ousadia.
Afastando a cadeira da mesa, lentamente se colocou de pé, vestido ainda, tendo apenas o sexo exposto que a hipnotizava, quando viu uma mão diante de seus olhos.
A gentileza do gesto, não combinava com o desejo espelhado nos olhos, e este controle a excitou mais do que assustou. Sabia o que a aguardava......
Ignorando ainda a mão, aproximou-se de quatro, como uma cadela, oscilando os quadris ao mover, sabendo que o provocaria ainda mais.
Chegando bem próxima, mais uma vez foi se erguendo, ficando de joelhos, abocanhando-o novamente sugando-o sôfrega, para então se erguer esfregando o rosto pela cintura, mordiscando os mamilos até ficar de pé. Via a respiração ofegante, narinas dilatadas de fúria que o assolava e seu olhar duro passou a preocupa-la.

Lentamente a mão grande tocou-lhe o rosto carinhosamente, fazendo-a fechar os olhos e a carícia foi para a nuca, puxando então até que os lábios se encontrassem. O beijo doce, marcado pelo encontro das línguas afoitas e ansiosas, a enlevavam até que a mão máscula, prendendo-a pelos cabelos empurrou-a rudemente para a mesa colocando-a sobre a mesa deitada, as pernas abertas, pendentes enquanto ele se colocava entre elas.
Fixando o rosto entre as mãos, forçava-se entre as pernas abertas até que num arroubo, toma-lhe a boca num beijo violento, enquanto que as mãos seguram-lhe o decote do vestido rasgando de cima abaixo. Um grito involuntário assustado lhe escapa ao sentir o tecido se romper como que mero papel, e sentiu-se devastada por aquele olhar ardente. Os dedos fortes sentiam-lhe todos os contornos do corpo suave, até chegarem à barreira da calcinha, que num forte puxão, foi rasgada também, marcando-lhe a pele.

Abrindo-lhe as pernas os joelhos dobrados, a expôs, reparando em todos os detalhes, chamando de vadia e cadela por tê-lo exposto ao seu cliente, fulminando-a com o olhar e enquanto notava cada detalhe de sua vulva lubrificada, brilhante, completamente lisa....
Os vergões por onde o tecido rasgado foi pressionado já começavam a surgir no corpo, e a demora fazia um olhar apreensivo surgir, quase que implorando que a soltasse. Buscando-lhe o olhar, sorriu-lhe chamando-a de puta antes que entrasse num arroubo, numa só estocada, abrindo forçosamente o caminho estreito até seu âmago... Um grito incontido escapa dos lábios trêmulos retesando-lhe todo o corpo...
Insano... sem controle nenhum, teve seu corpo tomado rudemente em estocadas incessantes sem o menor cuidado. A dor, o prazer se misturavam num contraste de sensações que a levava cada vez mais alto. Não era mais uma mulher, e sim uma fêmea à mercê de seu Dono, somente para o prazer e satisfação, e esta certeza a excitava sobremaneira fazendo com que cravasse as unhas nos antebraços fortes, até que uma onda gigantesca de prazer se avolumava mais e mais ainda mais estimulada com a visão de dele descontrolado tomando-a como um ser primitivo.

Os gritos cada vez mais tormentosos, denunciaram a ele a proximidade do gozo fazendo com que interrompesse e saísse rapidamente de dentro dela. A dor física de ter interrompido o prazer que sentia a fez soluçar implorando que não parasse, e antes que pudesse prende-lo entre os braços, afastou-se dizendo que, ainda faltava muito para que saciasse a sede que ela havia insuflado.
Lágrimas furtivas escaparam sentido todo o corpo reclamar pela saciedade interrompida. Rapidamente foi tirada da mesa, obrigada a reclinar-se de bruços sobre a mesma de saltos, e pernas separadas expondo-a ainda mais, quando um tapa lhe atinge as nádegas assustando-a. Sabia que este momento chegaria, e mordendo os lábios calou seus gemidos.
Um a um, os tapas sucediam, aumentando a intensidade, arrancando gemidos mais altos. Sua pele ardia, e lágrimas lhe escorriam silenciosamente. Abrindo-a mais ora acariciava, sentindo toda a lubrificação que lhe escorria pelas pernas, espalhando-a pelas nádegas aquecidas e totalmente vermelhas.

Não satisfeito, passou a alternar os tapas nas nádegas, com tapas mais moderados na vulva, fazendo-a encolher a cada um, gritando já descontrolada.
O desejo que o assolava, a pele rubra que o encantava o fizeram parar por segundos acariciando-lhe suavemente a pele castigada, até que não mais se contendo, penetrou-a novamente agarrando os cabelos como rédeas, e tomando-a desenfreadamente.
Estando já tão excitada, e com a pele muito sensível pelos tapas a vulva toda inchada, sentiu-o pulsando mais fortemente fazendo-a gozar instantes antes que o corpo másculo todo convulsionado pelo êxtase a penetrasse mais fundo, jorrando em seu âmago, marcando-a por dentro com a sua porra, da mesma forma como marcara sua pele.....

por:  Layna Lin