...foi um destacado poeta britânico e uma das figuras mais influentes do Romantismo, célebre por suas obras-primas, como Peregrinação de Child Harold e Don Juan (o último permaneceu inacabado devido à sua morte iminente). Byron é considerado como um dos maiores poetas europeus, é muito lido até os dias de hoje.
A fama de Byron não se deve somente aos seus escritos, mas também a sua vida — amplamente considerada extravagante — que inclui numerosas amantes, dívidas, separações e alegações de incesto.
Encontrou a morte em Missolonghi, onde estava lutando ao lado dos gregos pela sua independência da opressão turca. Segundo consta, a causa da morte parece ter sido uremia, complicada por febre reumática. Sua filha, Ada Lovelace, colaborou com Charles Babbage para o engenho analítico, um passo importante na história dos computadores.
Lord Byron é hoje, uma lenda remota que muito pouco é lembrada nos meios acadêmicos da Literatura e da História, e sua vasta obra dificilmente será encontrada à venda nas livrarias de qualquer lugar do Brasil, sendo que o pouco que se encontrar estará na maioria das vezes escrito no inglês original ou francês, dificultando assim ao interessado que não domine outros idiomas de aprofundar-se em seus escritos.
Com muito custo e às vezes por acaso, encontramos algum material de sua autoria, então através desses fragmentos vamos juntando todas as peças que compõem o “quebra-cabeças”...
Após um longo tempo de estudo e pesquisa desta figura curiosa, vejo surgir então o seu vulto espectral de perfil apolíneo que está por trás de todo o mito de terror, em destaque “Drácula” e “Frankenstein”.
Byron foi um testemunho vivo do nascimento da imortal obra de Mary Shelley intitulada “Prometeu Moderno” ou “Frankenstein”, e tudo parece ter começado por volta do ano de 1816 quando o poeta reunia-se com seus amigos numa bela mansão ao lado do lago Lemano, em Genebra.
Entre estes ilustres amigos destacam-se nomes que também garantiram popularidade no mundo das letras como Polidory, Shelley, Mary Shelley e Lewis, os quais discutiam como intelectuais que eram, os mais variados assuntos ligados à literatura e às artes em geral, em especial o assunto voltado para o medo e o terror.